Thursday, February 15, 2007

A Serva do Dono do Mundo



Como nao saber do Dono do Mundo? como esquecer ter encontrado-o em seu extravio? As parcas ja haviam tecido os destinos de nada resta ao inerte anjo. Distiguido do mundo do dono restou-lhe viver na borda da fronteira `a parte da pintura incolor adiante. Incapaz de cantar seu tormento elaborava frases para o grande encontro em uma tentativa de deprimir agouro.
"Contei dias e noites a tua espera. Cansada de assistir o monologo do tempo semeei na triste brisa um afago; exalei o perfume de meu amor no verde que te cerca; doei meu sorriso a Apolo para colocar em sua carroagem junto ao sol; joguei no ceu os pedacos picados do meu coracao; Juntei minha paz, alegria e sonhos num monte para revestir as pedras da tua ilha. Queria que sentices o toque do meu corpo ao teu, te inebriar com o acumulo de amor guardado, ilustrar as janelas de tua alma, fazer-te reconstruir os cacos do meu coracao e fazer-te encontrar a paz furtada, alegria perdida e o sonho de um dia me ver.
Fiz com que serva `a teu mundo minha presenca rodia-se ao teu redor. De tudo que dispus a ti deixei comigo a esperanca de um dia poder entrar em teu mundo, assim, somente assim teria-me por completo serva de teu mundo". Esquartejado o anja fica a esperar de um milagre que possa quebrar por feitico o encanto das parcas.